Polícia investiga

Sumiço de advogada criminalista de Venâncio tem mais dúvidas do que respostas

Venâncio-airense mora em Florianópolis (SC) e estava visitando a mãe, moradora do bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre

Redação

Publicado sábado, 30/10/2021, às 10:37

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A Polícia Civil investiga o desaparecimento da advogada criminalista Luciana Faleiro Heinze, 47 anos, natural de Venâncio Aires, que completa um mês neste sábado (30). Ela foi vista pela última vez na manhã de 30 de setembro, em Porto Alegre. Luciana foi inspetora da Polícia Civil até se exonerar do cargo para viver na Europa. De volta ao Brasil, passou a exercer a advocacia.

A venâncio-airense mora em Florianópolis (SC) desde o começo do ano e estava visitando a mãe, moradora do bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre, quando desapareceu. Ela tinha diversos processos tramitando no fórum da Capital.

A professora Roberta Lakus Heinze, irmã de Luciana e moradora de Venâncio Aires, relatou ao Portal Significa que uma das linhas de investigação apura se há relação do desaparecimento com a atuação profissional da advogada ou até mesmo com seu passado como inspetora.

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No entanto, há também a hipótese de que Luciana esteja em cárcere privado em Florianópolis, já que a família e a polícia receberam informações de que a advogada teria sido atendida em postos de saúde da capital catarinense depois do desaparecimento.

“Ela conheceu um pessoal de lá meio barra pesada”, contou Roberta.

Na capital de Santa Catarina, a advogada venâncio-airense morava com um homem que até hoje é um desconhecido para a família.

Relacionamento possessivo

Conforme a irmã de Luciana, o relacionamento do casal era conturbado, porque ele era possessivo. “Possessivo desde o início do relacionamento, logo quando eles se conheceram. Isso ela comentava comigo. E a gente não tem certeza se o relacionamento foi encerrado”, afirmou Roberta.

Investigação

O caso está com a Delegacia de Polícia de Investigação de Pessoas Desaparecidas de Porto Alegre. Os agentes estão ouvindo familiares e amigos, mas não têm pistas do paradeiro da advogada, segundo o portal GZH. Por enquanto, a polícia não descarta nenhuma hipótese, inclusive a de sumiço voluntário.

A Ordem dos Advogados do Brasil de Santa Catarina afirmou nesta sexta-feira que teme que o desaparecimento da advogada criminalista esteja relacionado ao exercício profissional.

“Nossa preocupação é que o desaparecimento da advogada tenha conexão com seu exercício profissional. Por isso, a nossa seccional se coloca à disposição das autoridades policiais”, afirmou o presidente em exercício da OAB catarinense, Maurício Voos, em nota oficial.

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