Venâncio Aires

Reunião decide nesta quarta sobre máscaras em crianças

Redação

Publicado terça-feira, 01/03/2022, às 11:16

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Nesta quarta-feira (2) haverá uma reunião do Centro de Operações de Emergência (COE) em Saúde de Venâncio Aires para discutir detalhadamente o decreto estadual que desobriga o uso de máscara em crianças de até 11 anos. A reunião foi convocada pela presidente do COE e vice-prefeita, Izaura Landim (MDB).

A decisão final sobre o uso de máscaras por crianças na Capital do Chimarrão sairá somente depois deste encontro, conforme o secretário municipal de Saúde, Tiago Quintana (PDT).

Até lá, valem as novas regras estabelecidas pelo governo estadual. Portanto, o item deixa de ser obrigatório, mas recomendado, para crianças de 6 a 11 anos.

Para crianças de 3 a 5 anos, o item de proteção é recomendado para casos específicos, como contato com pessoas de risco ou alta taxa de transmissão local do vírus, e desde que a criança saiba manusear corretamente a máscara ou seja supervisionada por um responsável.

O decreto estadual permite que as prefeituras estabeleçam o uso obrigatório de máscara pela população infantil, desde que a decisão seja amparada por dados técnicos.

Nas escolas

Integrantes do governo do Estado pedem cautela sobre a interpretação da nova regra, sobretudo no que diz respeito aos estabelecimentos de ensino. Ainda há dúvidas sobre “se” e “como” as escolas vão cobrar o uso de máscaras pelas crianças.

O sindicato que reúne escolas particulares, por exemplo, entende que as instituições de ensino podem definir individualmente se vão continuar cobrando máscaras dos alunos.

A diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, a epidemiologista Cynthia Molina Bastos, disse ao portal GZH, nesta segunda-feira (28), que é um equívoco entender que o decreto estadual libera as crianças de até 11 anos de usarem máscara em sala de aula.

“A interpretação está sendo de que liberou geral, mas não é isso”, ressaltou. Uma nova nota técnica orientando as escolas deve ser divulgada nas próximas horas, segundo ela.

Na avaliação da epidemiologista, não é oportuno que as escolas deixem de estimular o uso da máscara. “Isso vai aumentar o risco de contágio”, alertou Cynthia Bastos.


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