Prefeitura e HSSM prometem mais profissionais para a UPA
???? Gov. Venâncio Aires
Com o sistema de saúde completamente saturado, Venâncio Aires deve contar, nos próximos dias, com mais profissionais na UPA do bairro Cruzeiro. Pelo menos é isso o que prometeram hoje (26) a prefeitura e o Hospital São Sebastião Mártir (HSSM), após uma reunião pela manhã.
O governo de Venâncio Aires afirmou em nota que a alta demanda por atendimento médico é um “fenômeno em todo o Estado”, e que o problema antecipou mudanças no fluxo do pronto atendimento municipal.
A partir de 1º de junho, mais um consultório será instalado na UPA, com nova equipe de médico, enfermagem e técnico para alterar o fluxo de entradas e atendimentos na unidade.
A mudança foi apresentada pelo diretor-técnico do Hospital São Sebastião Mártir (HSSM), Guilherme Fürst Neto. O diretor destacou a possibilidade de ampliação do espaço físico da UPA para atendimentos, o que não acontece com o hospital.
Com aporte de recursos extras por parte do Município, será possível ampliar para quatro médicos disponíveis de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, na UPA. O objetivo é reduzir filas e humanizar os serviços, segundo Fürst Neto.
Tem política na saúde
Ao falar do problema, o prefeito Jarbas da Rosa (PDT) alfinetou o governo de Giovane Wickert (PSB), seu adversário na eleição de 2020.
“Venâncio viveu um apagão de investimentos em saúde no último governo. Não se buscou inovações e sequer investiu-se na manutenção e reforma das atuais unidades”, acusou o atual prefeito, que já está há 17 meses no cargo e por 12 deles acumulou a Secretaria da Saúde.
Giovane, durante seu governo, com frequência também acusava o prefeito anterior, Airton Artus (PDT), de ter deixado um suposto déficit milionário no caixa.
Giovane e Airton vão se enfrentar nas próximas eleições, em busca de uma vaga na Assembleia Legislativa.
Motivo extra de sobrecarga
Com o aval do Ministério da Economia, a Agência Nacional de Saúde Suplementar autorizou nesta quinta-feira (26) reajuste de até 15,5% no valor dos planos de saúde individuais e familiares. Este é o maior percentual de reajuste já aprovado pela ANS, de acordo com os dados da série histórica da agência, iniciada em 2000.
De acordo com especialistas ouvidos por veículos de imprensa do Sudeste, milhares de famílias – já pressionadas pela inflação dos alimentos e combustíveis – deverão abandonar os planos de saúde e sobrecarregar ainda mais o SUS.
