PF aponta plano de espionagem e homicídios ligados a militares

📸 PF/arquivo
A Polícia Federal revelou, nesta quarta-feira (28), que militares da reserva podem estar envolvidos na criação de uma organização voltada à prática de espionagem e homicídios.
A informação veio à tona com a deflagração da sétima fase da operação Sisamnes, que investiga esquemas de corrupção em diversas esferas do Judiciário. A investigação teve como base documentos apreendidos em 2023 na residência do coronel da reserva do Exército Etevaldo Caçadini.
Segundo a PF, foi encontrada uma tabela de preços com valores atribuídos a diferentes alvos para ações de espionagem, com possível extensão a crimes mais graves.
O documento menciona valores como R$ 250 mil para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), R$ 150 mil para senadores, R$ 100 mil para deputados e R$ 50 mil para cidadãos comuns. Os investigadores acreditam que os valores indicam inicialmente ações de monitoramento.
Empresa de fachada
A operação identificou também a existência de um suposto regimento interno da empresa envolvida, detalhando estrutura setorial, armamentos utilizados e a participação de garotas de programa. Embora registrada como empresa de segurança privada, a organização, segundo a PF, operava de forma ilegal, com foco em atividades clandestinas.
Diálogos interceptados pela investigação indicam que ministros do STF e parlamentares federais eram mencionados como possíveis alvos. A PF aponta que o grupo se autodenominava “Comando C4: Caça Comunistas, Corruptos e Criminosos”.
ℹ️ UOL, Folha de S. Paulo e G1
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