Comando C4

PF aponta plano de espionagem e homicídios ligados a militares

Redação

Publicado quarta-feira, 28/05/2025, às 19:38

Compartilhar

📸 PF/arquivo

A Polícia Federal revelou, nesta quarta-feira (28), que militares da reserva podem estar envolvidos na criação de uma organização voltada à prática de espionagem e homicídios.

A informação veio à tona com a deflagração da sétima fase da operação Sisamnes, que investiga esquemas de corrupção em diversas esferas do Judiciário. A investigação teve como base documentos apreendidos em 2023 na residência do coronel da reserva do Exército Etevaldo Caçadini.

Segundo a PF, foi encontrada uma tabela de preços com valores atribuídos a diferentes alvos para ações de espionagem, com possível extensão a crimes mais graves.

O documento menciona valores como R$ 250 mil para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), R$ 150 mil para senadores, R$ 100 mil para deputados e R$ 50 mil para cidadãos comuns. Os investigadores acreditam que os valores indicam inicialmente ações de monitoramento.

Empresa de fachada

A operação identificou também a existência de um suposto regimento interno da empresa envolvida, detalhando estrutura setorial, armamentos utilizados e a participação de garotas de programa. Embora registrada como empresa de segurança privada, a organização, segundo a PF, operava de forma ilegal, com foco em atividades clandestinas.

Diálogos interceptados pela investigação indicam que ministros do STF e parlamentares federais eram mencionados como possíveis alvos. A PF aponta que o grupo se autodenominava “Comando C4: Caça Comunistas, Corruptos e Criminosos”.

ℹ️ UOL, Folha de S. Paulo e G1

Receba notícias do Portal Significa no seu WhatsApp! Basta acessar o canal de notícias, apertar em “seguir” e no sininho de notificação.

Compartilhar

Colabore com o jornalismo independente

Para doar qualquer valor, a nossa chave pix é o e-mail [email protected].

© Significa Comunicação Digital / 2019-2023

bravo