Biólogo orienta como manejar insetos, que aparecem mais no calor
Com o calor intenso, como o que está previsto para esta semana no Rio Grande do Sul, aumenta a presença de insetos e artrópodes próximos aos humanos. Andreas Koehler, biólogo e professor da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), afirmou em entrevista à Rádio Gazeta, na semana passada, que o fenômeno é natural.
“Os animais se movimentam mais no calor, e nós também. Esse contato aumenta quando buscamos áreas de sombra, tanto nas florestas quanto dentro das casas”, explicou o especialista. Para minimizar a presença desses seres nos ambientes domésticos, ele recomendou o uso de telas protetoras, veda-portas e cuidados com a limpeza.
Koehler esclareceu que muitos desses animais são inofensivos. “Centopeias e pequenos caramujos podem assustar pela aparência, mas não representam riscos à saúde”, afirmou.
Ele defende que, sempre que possível, os animais sejam conduzidos de volta à natureza, evitando o uso de venenos que podem estressá-los e gerar reações defensivas.
A escassez desses seres, segundo o biólogo, pode impactar a vida humana, especialmente pelo papel que desempenham na polinização de frutas e na produtividade agrícola.