Notícias curtas: alerta hospitalar, palavra de ministro, Bolsonaro e os policiais e mais
Ao menos um terço dos estados já está em alerta crítico ou intermediário para a ocupação de leitos públicos de UTI para a covid. Segundo boletim divulgado pela Fiocruz, nove unidades da Federação e dez capitais estavam nessa situação até a última segunda (10). Pernambuco é o estado com maior taxa de ocupação: mais de 80%.
???? Ameaça de greve
Está marcada para a noite desta quinta-feira (13) uma assembleia para discutir possível paralisação de profissionais de saúde de São Paulo, conforme informação do portal UOL. Devido ao avanço da variante ômicron do coronavírus, a categoria tem sofrido com unidades de saúde superlotadas, falta de medicamentos e defasagem nas equipes.
???? Palavra do ministro
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, falou nesta quinta-feira, ao receber o primeiro lote de vacinas infantis contra covid-19, que a maioria dos internados pela doença hoje em hospitais e UTIs é formada por pessoas que não foram imunizadas. A fala destoa da posição do presidente Jair Bolsonaro (PL), crítico da vacinação, que afirma não ter sido imunizado contra o novo coronavírus.
???? Todos ou nenhum
Em consultas informais feitas por auxiliares do presidente Bolsonaro, ministros do Supremo Tribunal Federal avisaram que conceder reajustes salariais para categorias específicas, como a de policiais federais, pode desencadear uma série de ações no Supremo, cobrando o mesmo tratamento para todos os servidores. A resposta da Corte seria obrigar aumento igual para todos.
????????♀️ Base de apoio
O governo Bolsonaro quer aprovar um projeto que beneficia policiais militares e bombeiros estaduais, em um aceno a duas categorias consideradas estratégicas para o seu plano de reeleição neste ano. Aliados do Palácio do Planalto agem para votar a nova lei orgânica de PMs e bombeiros em março, conforme reportagem do Estadão.
No pacote em estudo estão previstas a criação de novas patentes e a possibilidade de policiais e bombeiros que se tornaram parlamentares voltarem à ativa, se não forem reeleitos. Há, ainda, a garantia de nomeação e promoção para investigados pela Justiça e mesmo para os que se tornaram réus.