Aliados de Bolsonaro protocolam pedido de impeachment de ministro do STF
📷 Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Deputados e senadores ligados a Jair Bolsonaro (PL) apresentaram nesta segunda-feira (9) um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão de abertura do processo, ou não, cabe ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD).
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O documento protocolado acusa Moraes de forjar provas, cercear a liberdade de expressão e cometer abuso de poder contra opositores políticos. A base para o impeachment seria um suposto crime de responsabilidade do magistrado.
O pedido foi apresentado após um ato na Avenida Paulista, no sábado (7), onde Bolsonaro e seus apoiadores expressaram insatisfação com Moraes. Flávio Bolsonaro, senador e filho do ex-presidente, afirmou que o impeachment é um “último recurso” para restaurar a normalidade.
O senador Eduardo Girão (Novo) defendeu que o impeachment de Moraes deve ser a prioridade no Senado. Ele afirmou que não há “clima” para votar outras matérias na Casa.
O pedido de impeachment foi formalizado pelo deputado Gustavo Gayer (PL) e conta com a assinatura de 151 deputados. Senadores bolsonaristas, no entanto, optaram por não subscrever o documento para evitar suspeição em um possível julgamento de Moraes.
Com quantos votos
A situação de impeachment seria inédita, uma vez que nunca um magistrado do STF foi destituído. São necessários dois terços dos votos dos senadores presentes para aprovar o impeachment, ou seja, 54 votos se todos os 81 senadores estiverem no plenário aptos a votar.